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As Crianças Aprendem o que Vivem!
Caros Pais/Encarregados de Educação, Em 1954 Dorothy Law Nolte escreveu o seguinte:
Se as crianças vivem com criticas, aprendem a condenar.
Se as crianças vivem com hostilidade, aprendem a ser agressivas.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser apreensivas.
Se as crianças vivem com pena, aprendem a ter pena de si próprias.
Se as crianças vivem com o ridículo , aprendem a ser tímidas.
Se as crianças vivem com inveja, aprendem a ser invejosas.
Se as crianças vivem com vergonha, aprendem a sentir-se culpadas.
Se as crianças vivem com encorajamento, aprendem a ser confiantes.
Se as crianças vivem com tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se as crianças vivem com elogios, aprendem a apreciar.
Se as crianças vivem com aceitação, aprendem a amar.
Se as crianças vivem com aprovação, aprendem a gostar de si próprias.
Se as crianças vivem com reconhecimento, aprendem que é bom ter um objectivo.
Se as crianças vivem com partilha, aprendem a ser generosas.
Se as crianças vivem com honestidade, aprendem a ser verdadeiras.
Se as crianças vivem com justiça, aprendem a ser justas.
Se as crianças vivem com amabilidade, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a confiar em si próprias e naqueles que as rodeiam. Se as crianças vivem com amizade, aprendem que o mundo é um lugar bom para se viver.
Pais & Escola
A Escola, ao contrário do que muitos pais pensam, não é “aquele lugar” onde as crianças passam os dias com a obrigação de aprender alguma coisa e onde os professores têm todas as responsabilidades. A escola faz parte do quotidiano familiar da criança e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de aprendizagem. Pode-se dizer que a escola é o prolongamento do lar, onde o aluno se socializa com os outros e partilha a sua rotina pessoal. Assim a colaboração dos pais com os professores ajuda a resolver muitos dos problemas escolares dos filhos. O conhecimento do que se passa na escola, quais os seus princípios educativos e quem são os professores, capacita os pais a partilharem mais activamente na sua vida escolar do seu filho. É necessária, então, uma interacção contínua entre todas as partes envolvidas. Para os pais, participar na escola não deve ser só “receber informação”. É preciso que façam sugestões e tomem algumas decisões em conjunto com os professores. Aliás, os professores e pais não se devem ver como inimigos. São ambos um complemento importante na educação das crianças. Infelizmente, muitas vezes, as causas da abstenção dos pais na vida escolar dos filhos passa pelos seus rígidos horários de trabalho. Acompanhar o percurso escolar da criança, neste aspecto,torna-se bastante difícil,principalmente quando se está cansado e com falta de paciência. Desta forma, e uma vez que pode não ser possível participar mais activamente, o ideal é que os pais participem, pelo menos, nas reuniões trimestrais com o professor. Nelas terão oportunidade de se certificar do trabalho escolar que tem sido desenvolvido e receber esclarecimentos. Sempre que possível, será útil para o bom desenvolvimento escolar da criança o envolvimento dos pais também nos seguintes aspectos:
Pais e Escola
•Comparecer na Escola sempre que pedido ou por iniciativa própria; •Participar activamente e cooperar em actividades extracurriculares; •Incentivar a criança a usar a Biblioteca da Escola.
Pais, Filhos e Escola
•Incutir nas crianças/alunos a compreensão nítida da necessidade de respeito pelo trabalho, o horário, os professores e as exigências disciplinares da Escola; •Incentivar a criança a participar nas actividades promovidas pela Escola.
Em Casa
•Proporcionar um local adequado em casa para que a criança possa estudar e fazer os trabalhos de casa; •Respeitar algum silêncio quando a criança estiver a fazer os trabalhos de casa, para que seja um momento de concentração que permita uma melhor apreensão dos conteúdos das aulas; •Esclarecer, em acordo com a criança, um horários para a realização dos trabalhos escolares.
Em Geral
•Procurar criar o hábito de ser assídua e pontual às aulas; •Atribuir pequenas responsabilidades, ajudando a criança a organizar-se nas actividades escolares para torná-la mais independente e segura de si; •Mostrar interesse em tudo o que a criança realiza, incentivando-a nas pesquisas e esclarecendo dúvidas, sem no entanto, fazer os trabalhos por ela; •Favorecer o seu desenvolvimento de acordo com a sua capacidade, não fazendo comparações com os colegas, mas estimulando-a a superar-se; •Ser optimista perante a vida em geral, criando um ambiente positivo. Acima de tudo, lembre-se que a escola é também um local de trabalho. É preciso que as crianças tirem o máximo partido do tempo que passam com os colegas e professores e que o façam de uma forma responsável e sentindo que têm todo o apoio que os pais lhes podem dar.
LEITURA A PAR - Informação aos pais
VAMOS LER COM AS CRIANÇAS NA ESCOLA E EM CASA • Marque 5 minutos por dia para ler com o seu filho. • Pergunte ao seu filho se quer que lhe leia uma história. • Deixe-o escolher o livro. - Procure: • Um sitio cómodo para os dois; • Uma hora em que nem um nem o outro estejam a ver televisão: • Um momento disponível e tranquilo para ambos. • Sentem-se juntos para ler, de forma que a criança observe as imagens e veja onde o adulto lê, aponte o que se está a ler. • Se o livro for grande leia-o por partes. • Leia com expressão, procurando claramente as palavras e usando pausas. - Durante a leitura converse sobre: • O que acha que vai acontecer a seguir; • Explique alguma palavra que ele não perceba; • A relação do que está a acontecer e o que aconteceu anteriormente; • Entusiasme o seu filho a ler algumas palavras que já conheça (no caso de ser 1ª ano), quando já souber ler, ajude-o nas palavras que ele tiver mais dificuldade; • Mostre-se contente com os sucessos que vai observando durante a leitura ("Já conheces muitas letras!", "Já sabes ler esta palavra!" "Entendeste muito bem a história!", etc.). - No final da leitura converse sobre a história, perguntado quais as personagens de que mais gostou, o que achou mais interessante na história, etc. - Dê-lhe também a sua opinião sobre o que leram. - Interrompa a leitura sempre que o seu filho mostrar sinais de cansaço.
Mundo Virtual
Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, porque queria aproveitar os poucos minutos que dispunha naquele dia, para comer e acertar alguns bugs de programação num sistema que estava a desenvolver, além de planear a minha viagem de férias, coisa que há muito tempo não sei o que são. Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e um sumo de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é? Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim: - Senhor, não tem umas moedinhas? - Não tenho, menino. - Só uma moedinha para comprar um pão. - Está bem, eu compro-te um. Para variar, a minha caixa de correio está cheia de e-mails. Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com as piadas malucas. Ah! Essa música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos. - Senhor, peça para colocar manteiga ou queijo. Percebo nessa altura que o menino tinha ficado ali. - Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito ocupado, está bem? Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do menino, e o empregado pergunta-me se quero que mande o menino ir embora. O peso na consciência, impedem-me de o dizer. Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pão e, mais uma refeição decente para ele. Então sentou-se à minha frente e perguntou: - Senhor o que está fazer? - Estou a ler uns e-mails. - O que são e-mails? - São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de questionários desses); - É como se fosse uma carta, só que via Internet. - Senhor você tem Internet? - Tenho sim, essencial no mundo de hoje. - O que é Internet ? - É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual. - E o que é virtual? Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo com certeza que ele pouco vai entender e deixar-me-ia almoçar, sem culpas. - Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos tocar, apanhar, pegar... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse. - Que bom isso. Gostei! - Menino, entendeste o significado da palavra virtual? - Sim, também vivo neste mundo virtual. - Tens computador?! - Exclamo eu!!! - Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira...Virtual. A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a vejo, enquanto eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar de fome e eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais velha sai todo dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta sempre com o corpo, o meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos no natal e eu a estudar na escola para vir a ser um médico um dia. - Isto é virtual não é senhor??? Fechei o portátil, mas não fui a tempo de impedir as lágrimas caíssem sobre o teclado. Esperei que o menino acabasse de literalmente "devorar" o prato dele, paguei, e dei-lhe o troco, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um "Brigado senhor, você é muito simpático!". Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos!
O que é ser pobre!?
Um pai, bem na vida, queria que o seu filho adolescente soubesse o que é ser pobre, e levou-o para passar uns dias com uma família de camponeses. O miúdo passou 3 dias e 3 noites no campo. No carro, já no regresso para a cidade, o pai perguntou: -Que tal foi a tua experiência? -Boa! - responde o filho, com o olhar perdido no horizonte. -E o que é que aprendes-te? - insistiu o pai. O filho respondeu: 1 - Que nós temos um cão e eles têm quatro. 2 - Que nós temos uma piscina com água tratada, que ocupa metade do nosso quintal e eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde há peixinhos e outras belezas fantásticas. 3 - Que nós importamos candeeiros do Oriente para iluminar o nosso jardim, enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los. 4 - O nosso quintal chega até ao muro. O deles estende-se pelo campo fora até perder de vista... 5 - Nós compramos a nossa comida feita, eles cozinham. 6 - Nós ouvimos CD's e mp3 ... Eles ouvem pássaros, sapos, grilos e outros animaizinhos...tudo isto às vezes acompanhado pelo cantar de um vizinho que trabalha a sua terra. 7 - Nós usamos o microondas. Tudo o que eles comem tem o sabor maravilhoso do fogão a lenha. 8 - Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes... Eles vivem com as suas portas abertas, protegidos pela amizade dos seus vizinhos. 9 - Nós vivemos ligados ao telemóvel, ao computador, à televisão. Eles estão ligados à vida, ao céu, ao sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às suas sombras, à sua família. O pai ficou impressionado com a partilha do seu filho e então o filho terminou: - Pai, obrigado por me teres ensinado o quanto somos pobres! Cada dia estamos mais pobres de espírito e de observação da natureza, que são as grandes obras de Deus. Preocupamo-nos em TER, TER, TER, E CADA VEZ MAIS TER, em vez de nos preocuparmos mais em SER: SER cada vez mais, SER cada vez melhor, SER verdadeiro, SER livre, SER completo.